domingo, 7 de fevereiro de 2021

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segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Acre e mais seis estados não sabem se vão pagar o 13º dos servidores

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A crise financeira que vem se arrastando há meses poderá atrapalhar as festas de final de ano dos servidores públicos do Acre e de outros setes estados que estariam com dificuldades para fechar as contas no final deste ano,
Segundo reportagem da Globo News, o Acre é um dos sete estados brasileiros que estariam sem previsão para o pagamento do décimo terceiro dos servidores públicos. A informação foi divulgada pela emissora nesta segunda-feira (3).
Alguns estados citados na reportagem ainda estariam devendo parcelas do décimo terceiro do ano passado. Em outros, como é o caso do Rio de Janeiro, o pagamento dos servidores estaria dependendo da arrecadação de Refis.
No Acre, segundo informações da assessoria do governo repassadas para Globo News, a expectativa é que o pagamento do 13o aconteça até o dia 24 de dezembro, mas o executivo aguarda repasses federais para fechar as contas.
Além do Acre, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Sergipe Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, não sabem se vão pagar o 13o dos servidores e estariam dependendo de repasses da união para quitar o bônus.


Rocha voltará a indicar nomes para a segurança

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O vice-governador eleito Major Rocha acabou de falar ao BLOG DO CRICA que, após a conversa que teve hoje pela manhã com o governador eleito Gladson Cameli, decidiu que vai voltar ao projeto original dele indicar os nomes que comporão a cúpula do sistema de Segurança. Ele revelou que vai ter uma reunião com o Procurador João Pires para tentar lhe convencer a aceitar ser o secretário de Segurança, convite que foi recusado. Somente se houver nova recusa analisará outro nome.
Para o Comando da PM está confirmada a indicação do Coronel Mário César e para o Corpo de Bombeiros o nome em pauta é o do Coronel Velasquez. “O que me levou a decidir fazer as indicações foi ter recebido a garantia do Gladson de que não faltarão recursos para as ações da pasta da Segurança. Também ficou garantido que o ISE passará para a órbita da Segurança: “o ISE não tem nada de ação social, é integrante do sistema”.
O IAPEN também ficará dentro da órbita das suas indicações. “Eu espero que até quarta-feira todos os nomes dos órgãos de Segurança sejam anunciados pelo Gladson Cameli”, prometeu o vice Rocha.


domingo, 2 de dezembro de 2018

Militar passa a noite em mata após fugir de sequestradores que o mantinham refém





O subtenente do Corpo de Bombeiros Militar Cláudio Roberto de Oliveira, viveu momentos de tensão na noite de sábado (01), após ser abordado por criminosos em seu veículo na Transacreana e ser mantido refém por várias horas na mira de uma arma de fogo.
O militar estava indo buscar a esposa no bairro Calafate e conduzia uma caminhonete Hilux quando foi abordado por cerca de seis homens em duas motos e um carro. Eles entraram no veículo e o mantiveram refém por várias horas rodando com a caminhonete pela cidade ameaçando-o a todo momento que iam matá-lo.
Já durante a madrugada, eles retornaram para a Transacreana e durante a distração dos elementos, o Bombeiro acabou fugindo. Cláudio se embrenhou na mata deixando o carro para trás e passou a noite por lá até que amanhecesse e pudesse pedir ajuda dos vizinhos. A Polícia Militar foi acionada e ele foi conduzido à Delegacia para registrar o fato ocorrido. A caminhonete foi deixada pelos criminosos na estrada após atolar em o veículo.
Nas redes sociais durante toda a noite, a família soltou pedidos de ajuda dando conta do desaparecimento do militar. O subtente sofreu algumas lesões, mas, foram proveniente de sua fuga pela mata e agora já está bem com a família.

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Abandonada por 30 anos, extração de látex é recuperada por famílias do Juruá

Por Fábio Pontes

Atividade econômica que até a primeira metade do século passado foi o símbolo de pujança no Acre, e que entrou em decadência após o plantio de seringais de cultivo na Ásia, a extração do látex voltou a ser uma opção de renda para as famílias dos vales do Juruá e Tarauacá/Envira. Seringueiras nativas espalhadas pela floresta são “riscadas” novamente após três décadas de completo abandono da produção de borracha nesta região da Amazônia.

O retorno foi possível graças ao trabalho da organização não-governamental SOS Amazônia, que desde 2015 desenvolve o projeto Valores da Amazônia com famílias extrativistas do Vale do Juruá, no Acre, e dos municípios do sul e sudoeste do Amazonas. Por meio destas atividades, a ONG tenta mostrar que é possível gerar desenvolvimento econômico, mantendo a floresta em pé.
A extração do látex se soma à gama de produtos não-madeireiros já explorados de forma sustentável por comunidades ribeirinhas e indígenas, como óleos e gorduras vegetais, a coleta de cacau silvestre, mais a produção da agricultura familiar de baixo impacto ao ambiente.
Financiado pelo Fundo Amazônia, o Valores da Amazônia trabalhou com três diferentes cadeias econômicas: a de óleos vegetais, a do cacau silvestre e a da borracha. O projeto visa fortalecer nove cooperativas e seus cooperados para aperfeiçoarem e padronizarem a exploração de produtos florestais não-madeireiros.
Destas nove cooperativas, apenas duas trabalhavam com a borracha em 2015: a Cooperativa Agroextrativista de Tarauacá (Caet) e a Cooperativa de Produção e Comercialização de Produtos Agroextrativistas de Feijó (Cooperafe), ambas no Acre.



Juntas, a produção chegava a, no máximo, oito toneladas por ano. Neste período, a SOS Amazônia trabalhou tanto para incrementar o número de cooperativas envolvidas quando o de extrativistas na cadeia da borracha.  A Caet saiu de 28 para 73 famílias envolvidas, e a Cooperafe de 12 para 57.




Outras três cooperativas foram incluídas no processo: a Cooperativa dos Produtores de Agricultura Familiar e Economia Solidária de Nova Cintra (Coopercintra), de Rodrigues Alves (AC), a Cooperativa Agroextrativista de Porto Walter (Coapex) e a Cooperativa Agroextrativista Shawãdawa Pushuã (Pushuã); as duas estão no município acriano de Porto Walter, no Alto Juruá.
A Pushuã é uma cooperativa indígena formada pelo povo Arara. Na região em que se concentram as três cooperativas, a extração do leite da seringueira não ocorria havia quase 30 anos. Agora, elas contabilizam 44 famílias trabalhando com a produção da borracha em três modalidades: CVP (Cernambi Virgem Prensado), FDL (Folha de Defumação Liquida) e FSA (Folha Semi-artefato).
O resultado deste investimento foi um salto na quantidade da borracha comercializada, saindo de oito toneladas há três anos, para fechar 2018 com 40 toneladas, o que renderá aos extrativistas uma receita de R$ 351 mil.
Até antes do Valores da Amazônia, os extrativistas tinham na extração de óleos vegetais seu principal carro-chefe. A produção de óleo e gordura a partir de frutos como o murmuru, o buriti, o açaí, a andiroba, o patoá e o tucumã envolvia 180 famílias em 2015, estando agora em mais de 600.
Os investimentos resultaram no aumento da produção de oleaginosas de oito para 22 toneladas em três anos. Foi registrado aumento até mesmo no valor de sua comercialização: Se em 2015 o mercado pagava R$ 17 pelo quilo da gordura do murmuru, esse valor chegou a R$ 30.
  • O buriti saltou de R$ 22 o quilo para R$ 50. “Ainda não é o valor ideal, mas já houve uma evolução significativa em relação ao preço comercializado”, diz Adair Duarte, técnico da SOS Amazônia que acompanhou de perto, junto com as comunidades, o desenvolvimento do Valores da Amazônia.
Segundo ele, as causas para essa valorização se deram sobretudo nas ações de capacitar e qualificar os extrativistas com práticas adequadas no manejo dos frutos e sementes da floresta. A compra de equipamentos e a construção de estrutura básica para beneficiamento e armazenamento da produção agroflorestal também foram incluídas.

Uma outra consequência foi a redução na perda dos frutos coletados. Se antes ela chegava a 20% por conta de manejo inadequado ou pragas naturais, agora ela caiu pela metade. O aumento no valor de mercado, mais esse incremento na produção, possibilitou melhoria na renda dos cooperados.


De acordo com Adair Duarte, a perspectiva é que toda a produção de óleos e gorduras vegetais fique em 22 toneladas esse ano, o que renderá R$ 800 mil.  “isso propicia uma geração de renda a mais para essas famílias, em períodos diferentes do ano, acaba fortalecendo todo o processo de produção e de organização social das famílias”.
Os resultados positivos do projeto também são refletidos na cadeia do cacau silvestre. No começo de 2018 houve a coleta da primeira safra do fruto adotando as práticas do manejo apropriado e com garantia de valor e mercado com um grupo de extrativistas da Coopercintra.
A depender da qualidade, o valor do quilo pode chegar a R$ 30. Em 2019 as famílias vão colher a segunda safra, estimada em duas toneladas – uma a mais do que 2018.
Além de preço e comprador já garantidos, tanto o cacau quanto os óleos estão com certificação orgânica internacional para entrarem nos seletos mercados da Europa e dos Estados Unidos.


FONTE: AC24HORAS <<<CLIQUE E VEJA MATÉRIA COMPLETA